terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

APRENDAMOS QUANTO ANTES



Como, pois, recebestes o Senhor Jesus-Cristo, assim também andai nele.” — Paulo. (COLOSSENSES, CAPÍTULO 2, VERSÍCULO 6.)


Entre os que se referem a Jesus-Cristo podemos identificar duas grandes correntes diversas entre si: a dos que o conhecem por informações e a dos que lhe receberam os benefícios. Os primeiros recolheram notícias do Mestre nos livros ou nas alheias exorta­ções, entretanto caminham para a situação dos se­gundos, que já lhe receberam as bênçãos. A estes últimos, com mais propriedade, dever-se-á falar do Evangelho.
Como encontramos o Senhor, na passagem pelo mundo? As vezes, sua divina presença se manifesta numa solução difícil de problema humano, no resta­belecimento da saúde do corpo, no retorno de um ente amado, na espontânea renovação da estrada comum para que nova luz se faça no raciocínio.
Há muita gente informada com respeito a Jesus e inúmeras pessoas que já lhe absorveram a salva­dora caridade.
É indispensável, contudo, que os beneficiários do Cristo, tanto quanto experimentam alegria na dá­diva, sintam igual prazer no trabalho e no testemu­nho de fé.
Não bastará fartarmo-nos de bênçãos. É neces­sário colaborarmos, por nossa vez, no serviço do Evangelho, atendendo-lhe o programa santificador.
Muitas recapitulações fastidiosas e muita ativi­dade inútil podem ser peculiares aos espíritos mera­mente informados; todavia, nós, que já recebemos infinitamente da Misericórdia do Senhor, aprendamos, quanto antes, a adaptação pessoal aos seus sublimes desígnios.

(Pão Nosso; cap. 73)

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