sábado, 25 de fevereiro de 2012

Passes




E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva.” — (MARCOS, capítulo 5, versículo 23.)


Jesus impunha as mãos nos enfermos e transmi­tia-lhes os bens da saúde. Seu amoroso poder conhe­cia os menores desequilíbrios da Natureza e os re­cursos para restaurar a harmonia indispensável.
Nenhum ato do Divino Mestre é destituído de significação. Reconhecendo essa verdade, os após­tolos passaram a impor as mãos fraternas em nome do Senhor e tornavam-se instrumentos da Divina Mi­sericórdia.
Atualmente, no Cristianismo redivivo, temos, de novo, o movimento socorrista do plano invisível, atra­vés da imposição das mãos. Os passes, como trans­fusões de forças psíquicas, em que preciosas energias espirituais fluem dos mensageiros do Cristo para os doadores e beneficiários, representam a continuidade do esforço do Mestre para atenuar os sofrimentos do mundo.
Seria audácia por parte dos discípulos novos a expectativa de resultados tão sublimes quanto os obtidos por Jesus junto aos paralíticos, perturbados e agonizantes.
O Mestre sabe, enquanto nós outros estamos aprendendo a conhecer. É necessário, contudo, não desprezar-lhe a lição, continuando, por nossa vez, a obra de amor, através das mãos fraternas.
Onde exista sincera atitude mental do bem, pode estender-se o serviço providencial de Jesus.
Não importa a fórmula exterior. Cumpre-nos re­conhecer que o bem pode e deve ser ministrado em seu nome.

(Caminho Verdade e Vida; Cap. 153 )

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