sexta-feira, 11 de maio de 2012

LUZ EM NOSSAS MÃOS


"Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus,
Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com aparências exteriores".
(Lucas, 17:20).
A Terra de hoje reúne povos de vanguarda na esfera da inteligência.
Cidades enormes são usadas, à feição de ninhos gigantescos de cimento e aço, por
agrupamentos de milhões de pessoas.
A energia elétrica assegura a circulação da força necessária à manutenção do trabalho e do
conforto doméstico.
A Ciência garante a higiene.
O automóvel ganha tempo e encurta distâncias.
A imprensa a radio e a televisão interligam milhares de criaturas, num só instante, na mesma
faixa de pensamento.
A escola abrilhanta o cérebro.
A técnica orienta a indústria.
Os institutos sociais patrocinam os assuntos de previdência e segurança.
O comércio, sabiamente dirigido, atende ao consumo com precisão.
Entretanto, estaremos diante de civilização impecável?
À frente desses empórios resplendentes de cultura e progresso material, recordemos a
palavra dos instrutores de Allan Kardec, nas bases da Codificação do Espiritismo.
Perguntando a eles 'por que indícios se pode reconhecer uma civilização completa, através
da Questão número 793, constante de "O Livro dos Espíritos", deles recolheu a seguinte resposta:
"Reconhecê-la-eis pelo desenvolvimento moral. Credes que estais muito adiantados porque
tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis
melhor do que os selvagens. Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos
civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e
quando viverdes, como irmãos, praticando a caridade cristã. Até então sereis apenas povos
esclarecidos, que hão percorrido a primeira fase da civilização".
Espíritas, irmãos! Rememoremos a advertência do Cristo quando nos afirma que o reino de
Deus não vem até nós com aparências exteriores; para edificá-lo não nos esqueçamos de que a
Doutrina Espírita é luz em nossas mãos. Reflitamos nisso.

(Segue-me; cap. 13)

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