terça-feira, 29 de maio de 2012

TRISTEZA




Porque a tristeza, segundo Deus, opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo gera a morte.” — Paulo. (2ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, capítulo 7, versículo 10.)


Conforme observamos na advertência de Paulo, há “uma tristeza segundo Deus” e outra “segundo a Terra”. A primeira soluciona problemas atinentes àvida verdadeira, a segunda é caminho para a morte, como símbolo de estagnação, no desvio dos senti­mentos.
Muita gente considera virtudes a lamentação in­cessante e o tédio continuado. Encontramos os tristes pela ausência de dinheiro adequado aos excessos; vemos os torturados que se lastimam pela impossibi­lidade de praticar o mal; ouvimos os viciados na queixa doentia, incapazes do prazer de servir sem aguilhões. Essa é a tristeza do mundo que prende o Espírito à teia de reencarnações corretivas e peri­gOsaS.
Raros homens se tocam da “tristeza segundo Deus”. Muito poucos contemplam a si próprios, con­siderando a extensão das falhas que lhes dizem respeito, em marcha para a restauração da vida, no presente e no porvir. Quem avança por esse caminho redentor, se chora jamais atinge o plano do soluço enfermiço e da inutilidade, porque sabe reajustar-se, valendo-se do tempo, a golpes benditos de esforço para as novas edificações do destino.

(Caminho, Verdade e Vida; cap. 130)

Nenhum comentário:

Postar um comentário