"E
qualquer que tiver dado só que seja um copo dágua fria a um destes
pequenos, como meu discípulo, em verdade os digo que de modo algum
perderá o seu galardão". – Jesus (Mateus, 10:42)
Dever cumprido é raiz
do direito conquistado: entretanto em todas as circunstâncias da
vida identificamos os mais diferentes direitos.
Tens o direito de pedir
onde emprestas generosidade e colaboração, mas desconheces até que
ponto as tuas solicitações são capazes de tisnar as fontes da
espontaneidade ou podar os interesses alheios.
Usufruis o direito de
advertir nos setores em que trazes o encargo de ensinar; contudo é
preciso hajas adquirido imenso patrimônio de amor para que a tua
correção não se transforme em ofensa ou desencorajamento nos
outros.
Guardas o direito de
analisar; todavia se ainda não entesouraste bastante experiência
para compreender é possível que a observação exagerada te leve à
secura.
Deténs o direito de
corrigir construtivamente na esfera das responsabilidades pessoais
que te honorificam a vida; no entanto, por mais que a verdade te
brilhe no verbo, se te falta bondade para acalentar a esperança a
tua palavra se erguerá por martelo endereçado à destruição.
Dispões do direito de
reclamar onde empregas a tua parcela de esforço no levantamento do
bem de todos, mas ignoras o limite depois do qual as tuas
reivindicações são suscetíveis de ferir esse ou aquele
companheiro em posição mais desvantajosa que a tua.
Em todo tempo e em
qualquer parte, porém, desfrutamos o direito maior de todos, aquele
que nunca nos frustra as possibilidades de melhoria e que sempre nos
abre as portas da felicidade na convivência, uns com os outros,
aqueles em cujo exercício jamais lesaremos a quem quer que seja: o
direito que nomearemos como sendo para todos nós, os filhos de Deus,
o privilégio de servir.
(Segue-me;
cap. 71)
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