“Enquanto
os anjos, sendo maiores em força e poder, não pronunciam contra
eles juízo blasfemo diante do Senhor.” (II PEDRO, 2: 11)
É
lastimável observar o grande número de pessoas que estão sempre
dispostas a proferir sentenças blasfematórias, umas para com as
outras. A leviandade domina-lhes as conversações, a mesquinhez
corrompe-lhes as atividades nos mais diversos setores da vida.
Exceção
feita aos sinceros cultivadores da luz religiosa, quase todos os
homens se conservam à porta de situações ásperas em que o esforço
difamatório lhes envenena a vida. Alimentam antipatias injustas para
com os irmãos de atividade profissional, pelo próximo que lhes não
aceita as idéias, pelos companheiros que se não afinam com os seus
princípios. E como a lei é de compensação e troca, receberão dos
colegas e dos vizinhos as mesmas vibrações destruidoras.
Guerras
silenciosas, nesse sentido, têm, por vezes, secular duração.
Entretanto,
o homem jactancioso está sempre rodeado pela ação benéfica de
Espíritos iluminados e generosos, que, quanto mais revestidos de
poder divino, mais se compadecem das fragilidades humanas,
estendendo-lhes mãos acolhedoras para o caminho e jamais
pronunciando juízos condenatórios diante do Senhor.
Toda
vez que fores compelido a analisar os esforços alheios, recorda a
palavra de Pedro. Não te esqueças de que as entidades angélicas,
mananciais vivos e sublimes de força e poder, nunca enunciam
sentenças acusatórias contra ti, diante de Deus.
(Caminho,
Verdade e Vida; cap. 131)
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