“Disse-lhe
terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se
por lhe ter dito terceira vez: ‘amas-me?” e disse-lhe: “Senhor,
tu sabes que eu te amo.” Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas
ovelhas.” (JOAO, 21:17.)
Assinalando a
preocupação do Divino Pastor, em se dirigindo a Simão Pedro para
recomendar-lhe as ovelhas, é importante observar que Mestre solicita
qualquer atividade maravilhosa.
Não ordena que o
apóstolo lhes converta os balidos em trechos de música.
Não determina se lhes
transforme o pelo em fios de ouro.
Não aconselha se
transfigure o redil em palácio.
Não exige se lhes
conceda regime de exceção.
Não manda se lhes dê
asas.
Roga simplesmente para
que o apóstolo lhes administre alimento, a fim de que vivam e
produzam para o bem geral, sem fugir aos preceitos do trabalho e sem
abolir os ditames da evolução.
Certo, no entanto, o
Excelso Condutor não sentia necessidade de advertir o companheiro
quanto ao cuidado justo de não se adicionarem agentes tóxicos aos
bebedouros e à forragem normal.
Assim também, no
domínio das criaturas humanas.
Trabalhadores das
ideias, chamados a nutrir o pensamento da multidão, em verdade, o
Cristo não espera mudeis os vossos leitores e ouvintes em modelos de
heroísmo e virtude. Conta com o vosso esforço correto para que a
refeição do conhecimento superior seja distribuída com todos
aguardando, porém que a mesa de vossas atitudes se mostre asseada e
que o alimento de vossas palavras esteja limpo.
(Palavras
de Vida Eterna; cap. 123)
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