segunda-feira, 5 de março de 2012

MÃOS EM SERVIÇO


“E Jesus, estendendo as mãos, tocou-o dizendo; “quero, sê limpo...”.
( Mateus, 8:3).
Mãos estendidas!...
Quando estiverdes meditando e orando, recorda que todas as grandes idéias se
derramaram, através dos braços, para concretizarem as boas obras.
Cidades que honram a civilização, indústrias que sustentam o povo, casa que alberga
a família, gleba que produz, são garantidas pelo esforço das mãos
Médicos despendem largo tempo em estudo para a conquista do título que lhes
confere o direito de orientar o doente; no entanto, vivem estendendo as mãos no amparo
aos enfermos.
Educadores mergulham vários lustros na corrente das letras, adquirindo a ciência de
manejá-las; contudo, gastam longo trecho da existência, estendendo as mãos no trabalho
da escrita.
Cada reencarnação de nosso espírito, exige braços abertos do regaço maternal que
nos acolhe.
Toda refeição, para surgir, pede braços em movimento.
Cultivemos a reflexão para que se nos aclare o ideal, sem largar o trabalho que no-lo
realiza.
Jesus, embora pudesse representar-se por milhões de mensageiros, escolheu vir ele
próprio até nós, colocando mãos no serviço, de preferência em direção aos menos felizes.
Pensemos nele, o Senhor. E toda vez que nos sentirmos cansados, suspirando por
repouso indébito, lembremo-nos de que as mãos do Cristo, após socorrer-nos e levantarnos,
longe de encontrarem apoio repousante, foram cravadas no lenho do sacrifício, do
qual, conquanto escarnecidas e espancadas, ainda se despediram de nós entre a palavra
do perdão e a serenidade da bênção.

(Palavras de Vida Eterna; cap. 147)

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