quinta-feira, 8 de março de 2012

QUE BUSCAIS?




E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que bus­cais?” — (JOÃO, capítulo 1, versículo 38.)


A vida em si é conjunto divino de experiências.
Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. A aquisição de va­lores religiosos, entretanto, é a mais importante de todas, em virtude de constituir o movimento de ilu­minação definitiva da alma para Deus.
Os homens, contudo, estendem a esse departa­mento divino a sua viciação de sentimentos, no jogo inferior dos interesses egoísticos.
Os templos de pedra estão cheios de promessas injustificáveis e de votos absurdos.
Muitos devotos entendem encontrar na Divina Providência uma força subornável, eivada de privilégios e preferências. Outros se socorrem do plano espiritual com o propósito de solucionar problemas mesquinhos.
Esquecem-se de que o Cristo ensinou e exem­plificou.
A cruz do Calvário é símbolo vivo.
Quem deseja a liberdade precisa obedecer aos desígnios supremos. Sem a compreensão de Jesus, no campo íntimo, associada aos atos de cada dia, a alma será sempre a prisioneira de inferiores preocupações.
Ninguém olvide a verdade de que o Cristo se encontra no umbral de todos os templos religiosos do mundo, perguntando, com interesse, aos que en­tram: “Que buscais?”

(Caminho, Verdade e Vida; cap. 22)

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