quarta-feira, 7 de março de 2012

QUE FAREI?



Que farei?” — Paulo. (ATOS, capítulo 22, versículo 10.)

Milhares de companheiros aproximam-se do Evangelho para o culto inveterado ao comodismo. Como dominarei? — interrogam alguns. Como descansarei? — indagam outros.
E os rogos se multiplicam, estranhos, reprová­veis, incompreensíveis...
Há quem peça reconforto barato na carne, quem reclame afeições indébitas, quem suspire por negócios inconfessáveis e quem exija recursos para di­ficultar o serviço da paz e do bem.
A pergunta do apóstolo Paulo, no justo momento em que se vê agraciado pela Presença Divina, é pa­drão para todos os aprendizes e seguidores da Boa Nova.
O grande trabalhador da Revelação não pede transferência da Terra para o Céu e nem descamba para sugestões de favoritismo ao seu círculo pessoal. Não roga isenção de responsabilidade, nem foge ao dever da luta.
Que farei? — disse a Jesus, compreendendo o impositivo do esforço que lhe cabia.
E o Mestre determina que o companheiro se levante para a sementeira de luz e de amor, através do próprio sacrifício.
Se foste chamado à fé, não recorras ao Divino Orientador suplicando privilégios e benefícios que justifiquem tua permanência na estagnação espiritual.
Procuremos com o Senhor o serviço que a sua Infinita Bondade nos reserva e caminharemos, vito­riosos, para a sublime renovação.

(Fonte Viva; cap. 112)

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