sexta-feira, 2 de março de 2012

NO CULTO À PRECE




E, tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos e todos ficaram cheios de Espírito Santo.” – (ATOS, capítulo 4, versículo 31.)


Todos lançamos em torno de nós, forças criativas ou destrutivas, agradáveis ou desagradáveis ao círculo pessoal em que nos movimentamos.
A árvore alcança-nos com a matéria sutil das próprias emanações.
A aranha respira no centro das próprias teias.
A abelha pode viajar intensivamente, mais não descança a não ser nos compartimentos da própria colméia.
Assim também o homem vive no seio das criações mentais a que dá origem.
Nossos pensamentos são paredes em que nos enclausuramos ou asas com que progredimos na ascese.
Como pensas, viverás.
Nossa vida íntima — nosso lugar.
A fim de que não perturbemos as leis do Uni­verso, a Natureza somente nos concede as bênçãos da vida, de conformidade com as nossas concepções.
Recolhe-te e enxergarás o limite de tudo o que te cerca.
Expande-te e encontrarás o infinito de tudo o que existe.
Para que nos elevemos, com todos os elemen­tos de nossa órbita, não conhecemos outro recurso além da oração, que pede luz, amor e verdade.
A prece, traduzindo aspiração ardente de subi­da espiritual, através do conhecimento e da virtude, é a força que ilumina o ideal e santifica o trabalho.
Narram os Atos que, havendo os apóstolos orado, tremeu o lugar em que se encontravam e ficaram cheios do Espírito Santo: iluminou-se-lhes o anseio de fraternidade, engrandeceram-se-lhes as mentes congregadas em propósitos superiores e a energia santificadora felicitou-lhes o espírito.
Não olvides, pois, que o culto à prece é mar­cha decisiva. A oração renovar-te-á para a obra do Senhor, dia a dia, sem que tu mesmo possas per­ceber.

(Fonte Viva; cap. 149)

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