domingo, 15 de abril de 2012

O OURO INTRANSFERÍVEL




Aconselho-te que de mmi com­pres ouro provado no fogo, para que te enriqueças.” — (APOCALIPSE, capítulo 8, versículo 18.)


Sempre vulgares as aquisições de custo fácil.
Nada difícil ao homem comum perseguir as pos­sibilidades financeiras aliciar interesses mesquinhos, inventar mil recursos para atingir os fins inferiores; entretanto, os que adotam semelhante norma desco­nhecem o caráter sagrado do mais humilde patri­mônio que lhes vai às mãos, abusando da posse para sentirem-se, depois, mais empobrecidos que nunca.
A recomendação divina é suficientemente clara.
Para que um homem se enriqueça, deve adquirir o Ouro provado no fogo, fortuna essa que procede das mãos generosas do Altíssimo.
Somente essa riqueza espiritual, adquirida nas situações de trabalho árduo, de profunda compreen­são, de vitória sobre si mesmo, de esforço incessante, conferirá ao Espírito a posição de ascendência legí­tima, de bem-estar permanente, além das transforma­ções impostas pelo sepulcro, e apenas levará a efeito tão elevada conquista após entregar-se totalmente ao Pai para a grandeza do Divino Serviço.
O homem mobilizado pelo homem poderá, sem dúvida, receber volumosos salários. Convenhamos, porém, que esses bens se transformam sempre ou algum dia serão transferidos a outrem pelo detentor provisório. No entanto, quando o trabalhador gasta suas possibilidades nos trabalhos do bem, com es­quecimento do egoísmo, desinteressado de si próprio, colocando acima dos caprichos da personalidade os objetivos da Obra de Deus, lutando, amando, so­frendo e entregando-se a Ele, adquire, indiscutivel­mente, o ouro eterno e intransferível.

(Caminho, Verdade e Vida; cap. 135)

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