“Aconselho-te que de mmi compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças.” — (APOCALIPSE, capítulo 8, versículo 18.)
Sempre vulgares as aquisições de
custo fácil.
Nada difícil ao homem comum perseguir
as possibilidades financeiras aliciar interesses mesquinhos,
inventar mil recursos para atingir os fins inferiores; entretanto, os
que adotam semelhante norma desconhecem o caráter sagrado do
mais humilde patrimônio que lhes vai às mãos, abusando da
posse para sentirem-se, depois, mais empobrecidos que nunca.
A recomendação divina é
suficientemente clara.
Para que um homem se enriqueça, deve
adquirir o Ouro provado no fogo, fortuna essa que procede das mãos
generosas do Altíssimo.
Somente essa riqueza espiritual,
adquirida nas situações de trabalho árduo, de profunda
compreensão, de vitória sobre si mesmo, de esforço
incessante, conferirá ao Espírito a posição de ascendência
legítima, de bem-estar permanente, além das transformações
impostas pelo sepulcro, e apenas levará a efeito tão elevada
conquista após entregar-se totalmente ao Pai para a grandeza do
Divino Serviço.
O homem mobilizado pelo homem poderá,
sem dúvida, receber volumosos salários. Convenhamos, porém, que
esses bens se transformam sempre ou algum dia serão transferidos a
outrem pelo detentor provisório. No entanto, quando o trabalhador
gasta suas possibilidades nos trabalhos do bem, com esquecimento
do egoísmo, desinteressado de si próprio, colocando acima dos
caprichos da personalidade os objetivos da Obra de Deus, lutando,
amando, sofrendo e entregando-se a Ele, adquire,
indiscutivelmente, o ouro eterno e intransferível.
(Caminho, Verdade e Vida; cap. 135)
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