domingo, 1 de abril de 2012

SOMENTE ASSIM




Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” — Jesus. (JOÃO, capítulo 15, versículo 8.)


Em nossas aflições, o Pai é invocado.
Nas alegrias, é adorado.
Na noite tempestuosa, é sempre esperado com ânsia.
No dia festivo, é reverenciado solenemente.
Louvado pelos filhos reconhecidos e olvidado pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bên­çãos de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.
Ensina o verme a rastejar, o arbusto a desen­volver-se e o homem a raciocinar.
Ninguém duvide, porém, quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência em existência, ajuda-nos a crescer e a servi-Lo, para que, um dia, nos integremos, vitoriosos, em seu di­vino amor e possamos glorificá-Lo.
Nunca chegaremos, contudo, a semelhante con­dição, simplesmente através dos mil modos de co­loração brilhante dos nossos sentimentos e racio­cínios.
Nossos ideais superiores são imprescindíveis, e no fundo assemelham-se às flores mais belas e per­fumosas da árvore. Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável, e, em essência, constitui a robustez do tronco respeitável. Nossas aspirações elevadas são preciosas e necessárias, e representam as folhas vivas e promissoras.
Todos esses requisitos são imperativos da colheita.
Assim também ocorre nos domínios da alma.
Somente é possível glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal, pro­duzindo para o bem eterno.
Por isso mesmo, o Mestre foi claro em sua afir­mação.
Que nossa atividade, dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pes­soal digno e constante, porqüanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição seremos discípulos do Mestre Crucificado e Redi­vivo.

(Fonte Viva; cap. 45)

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