terça-feira, 17 de abril de 2012

SEGUE-ME TU




Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.” — (JOÃO, capítulo 21, versículo 22.)


Nas comunidades de trabalho cristão, muitas vezes observamos companheiros altamente preocupa­dos com a tarefa conferida a outros irmãos de luta.
É justo examinar, entretanto, como se elevaria o mundo se cada homem cuidasse de sua parte, nos deveres comuns, com perfeição e sinceridade.
Algum de nossos amigos foi convocado para obri­gações diferentes?
Confortemo-lo com a legítima compreensão.
As vezes, surge um deles, modificado ao nosso olhar. Há cooperadores que o acusam. Muitos o con­sideram portador de perigosas tentações. Movimen­tam-se comentários e julgamentos à pressa.
Quem penetrará, porém, o campo das causas? Estaríamos na elevada condição daquele que pode analisar um acontecimento, através de todos os ângulos? Talvez o que pareça queda ou defecção pode constituir no­vas resoluções de Jesus, relativamente à redenção do amigo que parece agora distante.
O Bom Pastor permanece vigilante. Prometeu que das ovelhas que o Pai lhe confiou nenhuma se per­derá.
Convém, desse modo, atendermos com perfeição aos deveres que nos foram deferidos. Cada qual ne­cessita conhecer as obrigações que lhe são próprias.
Nesse padrão de conhecimento e atitude, há sem­pre muito trabalho nobre a realizar.
Se um irmão parece desviado aos teus olhos mortais, faze o possível por ouvir as palavras de Jesus ao pescador de Cafarnaum: “Que te importa a ti? Segue-me tu.”

(Caminho, Verdade e Vida; cap. 2)

Nenhum comentário:

Postar um comentário