sexta-feira, 29 de junho de 2012

ALGUÉM DEVE PLANTAR


"Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus".
Paulo (I Corintios, 3:6.)
Nada de personalismo dissolvente na lavoura do Espírito.
Qual ocorre em qualquer campo terrestre, cultivador algum, na gleba da alma, pode
jactar-se de tudo fazer nos domínios da sementeira ou da colheita.
Após o esforço de quem plantam, há quem siga o vegetal nascente, quem o auxilie,
quem o corrija, quem o proteja.
Pensando, porém, no impositivo da descentralização, no serviço espiritual, muitos
companheiros fogem à iniciativa nas construções de ordem moral que nos competem.
Muitos deles, convidados a compromissos edificantes, nesse ou naquele setor de
trabalho, afirmam-se inaptos para a tarefa, como se nunca devêssemos iniciar o
aprendizado do aprimoramento íntimo, enquanto que outros asseveram, quase sempre
com ironia, que não nasceram para líderes. Os que assim procedem costumam relegar
para DEUS comezinhas obrigações no que tange à elevação, progresso, acrisolamento,
ou melhoria, mas as leis do CRIADOR não isentam a criatura do dever de colaborar na
edificação do bem e da verdade, em favor de si mesma.
Vejamos a palavra do Apóstolo Paulo, quando já conhecia os problemas do autoaperfeiçoamento,
em nos referindo à evangelização: "Eu plantei, Apolo regou, mas o
crescimento veio de Deus".
A necessidade do devotamento individual à causa da verdade transparece, clara, de
semelhante conceituação.
Sabemos que a essência de toda atividade, numa lavra agrícola, procede,
originariamente, da Providência Divina.
De DEUS vem a semente, o solo, o clima, a seiva e a orientação para o
desenvolvimento da árvore, como também dimanam de DEUS a inteligência, a saúde, a
coragem e o discernimento do cultivador, mas somos obrigados a reconhecer que alguém
deve plantar.

(Segue-me; cap. 16)

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