quinta-feira, 28 de junho de 2012

HEGEMONIA DE JESUS



Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.” — (JOÃO, capítulo 8, versículo 58.)


É impossível localizar o Cristo na História, à ma­neira de qualquer personalidade humana.
A divina revelação de que foi Emissário Excelso e o harmonioso conjunto de seus exemplos e ensinos falam mais alto que a mensagem instável dos mais elevados filósofos que visitaram o mundo.
Antes de Abraão, ou precedendo os grandes vultos da sabedoria e do amor na História mundial, o Cristo já era o luminoso centro das realizaçôes humanas. De sua misericórdia partiram os missioná­rios da luz que, lançados ao movimento da evolução terrestre, cumpriram, mais ou menos bem, a tarefa redentora que lhes competia entre as criaturas, an­tecedendo as eternas edificações do Evangelho.
A localização histórica de Jesus recorda a pre­sença pessoal do Senhor da Vinha. O Enviado de Deus, o Tutor Amoroso e Sábio, veio abrir caminhos novos e estabelecer a luta salvadOra para que os homens reconheçam a condição de eternidade que lhes é própria.
Os filósofos e amigos ilustres da Humanidade falaram às criaturas, revelando em si uma luz refratada, como a do satélite que ilumina as noites terrenas; os apelos desses embaixadores dignos e esclarecidos são formosos e edificantes; todavia, nun­ca se furtam à mescla de sombras.
A vinda do Cristo, porém, é diversa. Em sua Presença Divina temos a fonte da verdade positiva, o sol que resplandece.

(Caminho, Verdade, e Vida;  cap. 133)

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