“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou.” — (JOÃO, capítulo 8, versículo 58.)
É impossível localizar o Cristo na
História, à maneira de qualquer personalidade humana.
A divina revelação de que foi
Emissário Excelso e o harmonioso conjunto de seus exemplos e ensinos
falam mais alto que a mensagem instável dos mais elevados filósofos
que visitaram o mundo.
Antes de Abraão, ou precedendo os
grandes vultos da sabedoria e do amor na História mundial, o Cristo
já era o luminoso centro das realizaçôes humanas. De sua
misericórdia partiram os missionários da luz que, lançados ao
movimento da evolução terrestre, cumpriram, mais ou menos bem, a
tarefa redentora que lhes competia entre as criaturas, antecedendo
as eternas edificações do Evangelho.
A
localização histórica de Jesus recorda a presença pessoal do
Senhor da Vinha. O Enviado de Deus, o Tutor Amoroso e Sábio, veio
abrir caminhos novos e estabelecer a luta salvadOra para que os
homens reconheçam a condição de eternidade que lhes é própria.
Os filósofos e amigos ilustres da
Humanidade falaram às criaturas, revelando em si uma luz refratada,
como a do satélite que ilumina as noites terrenas; os apelos desses
embaixadores dignos e esclarecidos são formosos e edificantes;
todavia, nunca se furtam à mescla de sombras.
A vinda do Cristo, porém, é diversa.
Em sua Presença Divina temos a fonte da verdade positiva, o sol que
resplandece.
(Caminho, Verdade, e Vida; cap. 133)
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