segunda-feira, 11 de junho de 2012

CONSULTAS


E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?” — (JOÃO, capítulo 8, versículo 5.)

Várias vezes o espírito de má fé cercou o Mestre, com interrogações, aguardando determinadas res­postas pelas quais o ridicularizasse. A palavra dEle, porém, era sempre firme, incontestável, cheia de sa­bor divino.
Referimo-nos ao fato para considerar que se­melhantes anotações convidam o discípulo a consul­tar sempre a sabedoria, o gesto e o exemplo do Mestre.
Os ensinamentos e atos de Jesus constituem lições espontâneas para todas as questões da vida.
O homem costuma gastar grandes patrimônios financeiros nos inquéritos da inteligência. O parecer dos profissionais do direito custa, por vezes, o preço de angustioso sacrifício.
Jesus, porém, fornece opiniões decisivas e pro­fundas, gratuitamente. Basta que a alma procure a oração, o equilíbrio e a quietude. O Mestre falar-lhe-á na Boa Nova da Redenção.
Freqüentemente, surgem casos inesperados, pro­blemas de solução difícil. Não ignora o homem o que os costumes e as tradições mandam resolver, de certo modo; no entanto, é indispensável que o apren­diz do Evangelho pergunte, no santuário do coração:
Tu, porém, Mestre, que me dizes a isto?
E a resposta não se fará esperar como divina luz no grande silêncio.

(Caminho, Verdade e Vida; cap. 43)

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