sábado, 9 de junho de 2012

A REGRA ÁUREA




Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” — Jesus. (MATEUS, capítulo 22, versículo 39.)


Incontestavelmente, muitos séculos antes da vin­da do Cristo já era ensinada no mundo a Regra Áurea, trazida por embaixadores de sua sabedoria e misericórdia. Importa esclarecer, todavia, que se­melhante princípio era transmitido com maior ou me­nor exemplificação de seus expositores.
Diziam os gregos: “Não façais ao próximo o que não desejais receber dele.”
Afirmavam os persas: “Fazei como quereis que se vos faça.”
Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós, não façais a outrem.”
Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aque­le que fez aos outros o que desejava para si.”
Doutrinavam os hebreus: “O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.”
Insistiam os romanos: “A lei gravada nos cora­ções humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”
Na antigüidade, todos os povos receberam a lei de ouro da magnanimidade do Cristo.
Profetas, admi­nistradores, juizes e filósofos, porém, procederam como instrumentos mais ou menos identificados com a inspiração dos planos mais altos da vida. Suas figuras apagaram-se no recinto dos templos iniciáti­cos ou confundiram-se na tela do tempo em vista de seus testemunhos fragmentários.
Com o Mestre, todavia, a Regra Áurea é a no­vidade divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou, não com virtudes parciais, mas em plenitude de tra­balho, abnegação e amor, à claridade das praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade in­teira.

(Caminho, Verdade e Vida; cap. 41)

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