terça-feira, 26 de junho de 2012

ORIGEM DAS TENTAÇÕES




Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupxacência.” — (TIAGO, capítulo 1, versículo 14.)


Geralmente, ao surgirem grandes males, os par­ticipantes da queda imputam a Deus a causa que lhes determinou o desastre. Lembram-se, tardiamente de que o Pai é Todo-Poderoso e alegam que a tenta­ção somente poderia ter vindo do Divino Desígnio.
Sim, Deus é o Absoluto Amor e tanto é assim que os decaídos se conservam de pé, contando com os eternos valores do tempo, amparados por suas mãos compassivas As tentações, todavia, não pro­cedem da Paternidade Celestial.
Seria, porventura, o estadista humano responsá­vel pelos atos desrespeitosos de quantos inquinam a lei por ele criada?
As referências do Apóstolo estão profundamente tocadas pela luz do céu.
Cada um é tentado, quando atraido pela própria concupiscêncía.”
Examinemos particularmente ambos os substan­tivos “tentação” e “concupiscência”. O primeiro ex­terioriza o segundo, que constitui o fundo viciado e perverso da natureza humana primitivista. Ser tentado é ouvir a malícia própria, é abrigar os inferiores alvi­tres de si mesmo, porqüanto, ainda que o mal venha do exterior, somente se concretiza e persevera se com ele afinamos, na intimidade do coração.
Finalmente, destaquemos o verbo “atrair”. Veri­ficaremos a extensão de nossa inferioridade pela na­tureza das coisas e situações que nos atraem.
A observação de Tiago é roteiro certo para analisarmos a origem das tentações.
Recorda-te de que cada dia tem situações mag­néticas específicas. Considera a essência de tudo o que te atraiu no curso das horas e eliminarás os males próprios, atendendo ao bem que Jesus deseja.

(Caminho, Verdade, e Vida; cap. 129)

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